Hoje, a "Parábola da Figueira" sugere que o progresso ―na sua fonte e essência― é um desígnio divino. Dizer que a desenvolvimento é uma vocação, comporta reconhecer que ele nasce de uma chamada transcendental e que é incapaz de dar o seu significado último por si mesmo.
Deus é o garante do verdadeiro desenvolvimento do homem enquanto, tendo-o criado a sua imagem, também funda a sua dignidade transcendental e alimenta o seu desejo constitutivo de "ser mais".
Se o homem fosse fruto apenas do acaso ou da necessidade, e não tivesse uma natureza destinada a elevar-se numa vida sobrenatural, poderia falar-se de incremento ou de evolução, mas não de desenvolvimento.
Sem um horizonte de vida eterna, o progresso humano neste mundo, fica sem alento. Sem Ele, ou nega-se o desenvolvimento ou coloca-se unicamente nas mãos do homem, que cai na presunção da autossalvação e acaba por promover um desenvolvimento desumanizado.
Oração
Ó Jesus, divino Mestre, fazes vigoroso apelo para que as pessoas mudem de vida, assumindo os valores do Reino. Ao mesmo tempo, com a parábola da fi gueira, mostras a face tolerante de Deus, que continua dando novas oportunidades para que cada um de nós possa se converter. Amém.
Pe. Edivânio José.