sexta-feira, 22 de outubro de 2021

HOMÍLIA DA SEXTA-FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM


I. INTRODUÇÃO

Hoje, Jesus parece o “homem do tempo” (como aquele que vemos na TV a falar do tempo que faz ou que irá fazer). Mas Jesus Cristo queixa-se de que nós não procedamos também como o “homem do tempo”. Nós?

II. COMENTÁRIO

Todas as pessoas, sobretudo as autoridades, deveriam reconhecer os sinais da chegada do Reino de Deus por meio das palavras e atos de Jesus. 

Mais que fazer uma revolução política, econômica e social, Jesus denunciou todos os contravalores criados pela ideologia do poder, da riqueza e do prestígio, colocando em seu lugar os valores da fraternidade e da partilha, que geram liberdade e vida para todos. 

Somente o projeto de Jesus pode libertar o povo da escravidão e da morte. No final, Jesus adverte: É importante valorizar o momento presente.

É tempo de possível reconciliação com Deus e com o próximo. Quando chegar a hora do julgamento, será tarde demais. Os contemporâneos de Jesus não discerniram os sinais da presença de Jesus e do seu Reino.

III. ATUALIZAÇÃO
✓ O “positivismo” considera a natureza como um conjunto de dados objetivos, vinculados entre si como causas e efeitos. Desde a concepção puramente funcional (própria das ciências naturais), não se pode estabelecer nenhuma ponte entre a “natureza” (“ser”) e a “ética” (“deve ser”); somente podem originar-se explicações funcionais.
✓ Paralelamente, aquilo que não é verificável ou falsificável não entraria no âmbito da razão. Assim, a moral e a religião passariam ao “subjetivo” (fora do âmbito da estrita razão), formando uma “subcultura”,mas, realmente o homem é reduzível a funções mecânicas?

 

Oração

Senhor Jesus, teus concidadãos sabiam interpretar os movimentos da natureza. Ignoravam, porém, o tempo de Deus, justamente esse em que realizavas as obras do Pai no meio deles. Torna-nos, Senhor, sensíveis às manifestações de Deus em nossa vida, para nos convertermos enquanto é tempo. Amém.

 

Sim 


 

Pe. Edivânio José.

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