(branco, pref. de Maria, – ofício da memória) I. Introdução
A rainha está à vossa direita com suas vestes de ouro, ornada de esplendor (Sl
44,10).
O calendário romano aproximou a celebração litúrgica da memória de Nossa Senhora Rainha à solenidade da Assunção, a fim de mostrar mais claramente a ligação entre a dignidade régia da Mãe de Deus e sua assunção ao céu. A Virgem Maria “foi exaltada sobre todos os coros dos anjos e reina agora gloriosa com seu Filho, intercedendo por todos os homens e mulheres, como advogada da graça e rainha da misericórdia” (rito da coroação).
II. Comentário
das criaturas”, escreve Dante na Divina Comédia
cessam de homenagear Maria como Rainha.
III.
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• •
Introduzida por Pio XII, na conclusão do Ano Mariano de 1954, esta festa é celebrada
oito dias após a Assunção de Maria ao céu. Maria é rainha porque é mãe de Cristo, o Rei.
É rainha porque supera todas as criaturas em santidade: “ela encerra toda a bondade
. Desde o começo da Igreja, os fiéis não
Os inúmeros mosaicos e pinturas representando Maria Rainha o comprovam. Vem da
Idade Média a
salve-rainha, em que Maria é considerada a Senhora a ser amada e servida
dignamente, e a Mãe de quem se obtém proteção segura.
A exaltação da “Serva do Senhor”, ao lado do “Rei dos reis e Senhor dos senhores”, é
mistério da graça divina e de perfeita correspondência a ela, vivido por Maria na
disponibilidade ao serviço de Deus e da humanidade.
Atualização
Jesus utiliza sua divina autoridade para nos mostrar claramente o carácter
absoluto do bem, que devemos perseguir, e o do mal, que devemos evitar a
todo custo. Daí, sua viva e amável exortação a respeitar a carta magna da vida
cristã: as boas-venturanças, vias que dão o acesso à Felicidade.
Paralelamente, encontramos o tom ameaçador utilizado no Evangelho de hoje:
as Maldições daqueles atos destruidores que sempre devem ser evitados.
O mesmo Coração sagrado, o mesmo Amor é o que dita as Boas aventuranças
(cf. Mt 5,1 ss) e as Maldições.
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