(branco, glória, creio – 4a semana do saltério) I. Introdução
A terra está repleta do amor de Deus; por sua palavra foram feitos os céus,
aleluia! (Sl 32,5s)
Somos convidados pelo Bom Pastor a fazer parte do seu rebanho e aprender dele o jeito de ser Igreja. Ele nos conduz às fontes da vida, e suas palavras nos dão segurança: nada pode nos arrebatar de suas mãos.
Neste dia de oração pelas vocações presbiterais e religiosas, celebremos também em comunhão com todas as mães, vivas e falecidas.
II. Comentário
O quarto domingo da Páscoa é conhecido como o “domingo do Bom Pastor”. Nos três anos do ciclo litúrgico, é lida uma passagem do capítulo 10 do Evangelho de
João.
O capítulo do Bom Pastor é um alerta sobre os maus pastores do tempo da comunidade joanina e ao longo da história da humanidade.
Se há “bons pastores”, isso é sinal de que há também “maus pastores”. É importante distinguir o “bom pastor” do “mau pastor”. O texto de hoje apresenta algumas características do “bom pastor”: ele conhece seus seguidores, é capaz de doar a própria vida em favor deles, tem cuidado especial com cada um em particular.
Diante desse cuidado todo do “bom pastor”, seus seguidores escutam sua voz e seguem suas pegadas. Ouvir a voz do Mestre e seguir seus passos significa aderir a
ele não apenas com palavras, mas principalmente no compromisso do dia a dia.
É importante se deixar conduzir pela voz do Mestre, pois ele sempre propõe a defesa da vida. Jesus, novo templo, revela a presença do próprio Pai, “eu e o Pai somos um”. O Pai está presente e se manifesta em Jesus, e, através dele, realiza sua obra.
Jesus e seu Pai revelam perfeita unidade. A exemplo de Jesus, a vida de cada cristão deveria revelar a presença de Deus.
III. Atualização
• «”Se alguém entrar por Mim, será salvo", poderá entrar e sair e encontrará pastagem abundante. De facto, entrará, efetivamente, abrindo-se à fé; sairá ao passar da fé à visão e à contemplação, e encontrará pasto abundante no banquete eterno» (São Gregório
Magno)
• «Esta é precisamente a grande diferença entre o verdadeiro pastor e o ladrão: para o ladrão, para os ideólogos e ditadores, as pessoas são apenas coisas que se podem possuir. Mas para o verdadeiro pastor, pelo contrário, eles são seres livres com o objetivo de alcançar a verdade e o amor» (Benedito XVI)
• «A participação na celebração comum da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Os fiéis atestam desse modo a sua comunhão na fé e na caridade. Juntos, dão testemunho da santidade de Deus e da sua esperança na salvação. E reconfortam-se mutuamente, sob a ação do Espírito Santo» (Catecismo da Igreja Católica, no 2.182
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