I. Introdução
A vida de Jesus foi pontilhada de experiências humanas
dramáticas.
A infidelidade de seus amigos mais íntimos foi, sem dúvida, uma das que mais o fizeram sofrer.
Afinal, o chamado, a missão que lhe confiara e os ensinamentos partilhados eram sinais da sua benevolência e amizade.
II. Comentário
A denúncia da futura traição de Judas e da negação de Pedro revelam a consciência de Jesus em relação ao grupo de
discípulos.
Ele deve ter intuído que estes não estavam preparados para enfrentar a provação que se avizinhava.
Judas tinha ideais não totalmente compatíveis com os do
Mestre. Os evangelhos frisam seu mau caráter e falta de escrúpulos com os donativos oferecidos para o sustento do grupo.
Pedro tinha uma personalidade impulsiva, com arroubos de entusiasmo, mas reticente na hora de defrontar-se com o perigo.
A situação de Judas e a de Pedro não eram isoladas. Os demais discípulos padeciam da mesma insegurança. Assim, na medida em que se aproximava a hora de Jesus, foram também
entrando em pânico e acabaram fugindo, deixando o Mestre no mais total abandono.
III. Atualização
• A vida de Jesus parecia estar fadada a concluir-se com
uma enorme frustração.
• Traído, negado e abandonado pelos amigos, viu ruir um projeto acalentado com muita esperança.
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