I. Introdução
Não podemos pensar numa vida cristã fora deste caminho: de humildade, de humilhação, de renúncia a si mesmo para depois se reerguer. Sem a cruz, o estilo cristão não é cristão e se a cruz não tiver Jesus, não é cristã.
O estilo cristão toma a cruz com Jesus e vai avante”. Este estilo nos salvará, nos dará alegria e nos fará fecundos, porque o caminho da renúncia de si é contrário ao caminho do egoísmo, do apego aos bens... Este caminho é aberto aos outros porque dá vida.
II. Comentário
Jesus, em sua missão, nos revela quem é o Pai e lança as sementes do Reino de Deus. Por causa da coerência de suas palavras e de seus gestos, Jesus sofrerá, será rejeitado e morto; contudo, a morte será vencida, pois Jesus ressuscitará.
A trajetória de Jesus é, sem dúvida, exemplar para aqueles que, em qualquer tempo, se decidem por segui-lo.
O sofrimento, a rejeição e a morte são realidades que não se desejam, mas, quando abraçamos a causa do Reino, precisamos estar preparados para dores, incompreensões e a própria morte, como ocorreu com o Mestre e muitos cristãos ao longo da história e ocorre ainda hoje.
Embora pareça contraditório e de difícil entendimento, nossa vida é para Deus, e se não a colocamos a serviço, ela perde seu sentido e sua fecundidade.
III. Atualização
• «Fixemos com atenção o nosso olhar no sangue de Cristo e reconheçamos quão preciosa
foi aos olhos de Deus, seu Pai, pois, derramada pela nossa salvação, alcançou a graça da penitencia para todo o mundo» (S. Clemente Romano)
• «Não podemos pensar na vida cristã fora deste caminho que Ele percorreu primeiro. É o caminho da humildade. O estilo cristão sem cruz não é, de forma alguma, cristão e se a cruz é uma cruz sem Jesus, não é cristã» (Francisco)
• «A conversão realiza-se na vida quotidiana por gestos de reconciliação, pelo cuidado dos pobres, o exercício e a defesa da justiça e do direito, (...) a aceitação dos sofrimentos, a coragem de suportar a perseguição por amor da justiça. Tomar a sua cruz todos os dias e seguir Jesus é o caminho mais seguro da penitência» (Catecismo da Igreja Católica, no 1.435)
Nenhum comentário:
Postar um comentário