No arco do Ano Litúrgico, o tempo comum é o mais longo, ele toma conta de 34 semanas, dividido em duas partes, dado ao tamanho a ele dedicado.
Por exemplo, neste Ano C, vamos nele meditar o Evangelho de São Marcos que desde o início nos põe na dinâmica da 'Boa Nova’ (evangelho) e na ‘Metanoia’ (conversão).
O Tempo Comum não é o tempo do nada, do vazio, da preguiça, da moleza, da frouxidão e da covardia. É contudo, o tempo do mistério, do milagre, da cura e libertação. É nele que acontece a vida pública de Jesus, a partir do seu Batismo nas águas do rio Jordão.
O Tempo Comum é o tempo do encontro, da hospitalidade, da comensalidade, portanto, é o tempo da visitação, é Jesus que sai de Si, afim de chegar primeiro, se antecipando a todos nós.
O Tempo Comum é Também, o tempo da planície, ou seja, lugar do aperreio, dos conflitos, das doenças e do sofrimento, é aí que Ele gosta de passar a maior parte do tempo, junto dos pobres, coxos, endemoniado e marginalizados.
Todavia, este Tempo é contudo, o tempo da compaixão, do toque, do olhar misericordioso, da ternura, pois diante das perdas Jesus chora. É bem aqui, que Ele toca os corações e os chamam ao seguimento.
Tudo isso, é o Tempo Comum! Seja bem-vindo!
Pe. Edivânio José.
Exorcista
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