CONVERSÃO DE SÃO PAULO (branco, glória, prefácio dos apóstolos I, – ofício da festa)
I. Introdução
Sei em quem acreditei; e estou certo de que o justo juiz conservará a minha fé até o dia de sua vinda (2Tm 1,12; 4,8).
Paulo nasceu em Tarso, na Turquia, por volta do ano 10. De perseguidor dos cristãos, tornou-se incansável comunicador do Evangelho. Percorreu o mundo, conquistando povos para Cristo. Escreveu algumas cartas com vistas a revigorar a fé das comunidades por ele fundadas. Sua intensa vida apostólica foi coroada com o martírio, em Roma, em torno do ano 67. A seu exemplo, sejamos audazes anunciadores da Boa-nova de Cristo com todos os meios de comunicação.
II. Comentário
Saulo foi conduzido a Ananias: o lobo devastador é conduzido às ovelhas. Mas o Pastor, que tudo conduz do alto do céu, garante-lhe: “Não temas.” Que maravilha! O lobo cativo é conduzido às ovelhas. O Cordeiro, que morre pelas ovelhas, lhe ensina a não temer (Santo Agostinho).
«A conversão de São Paulo aconteceu no encontro com Cristo ressuscitado; foi este encontro que mudou radicalmente a sua existência. É nisso que consiste a conversão deles e a nossa: crer em Jesus, morto e ressuscitado ”(Bento XVI).
«Nosso Senhor ligou o perdão dos pecados à fé e ao Batismo: ‘Ide por todo o mundo e proclamai a Boa Nova a toda a criação. Quem crer e for batizado será salvo ”(Mc 16,15- 16). O Batismo é o primeiro e principal sacramento da remissão dos pecados porque nos une a Cristo, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação, para que «também nós possamos viver uma nova vida» (Rm 6,4) »(Catecismo do a Igreja Católica, no 977
III.
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Atualização
Antes de sua ascensão ao céu, Jesus envia seus discípulos com uma ordem bem precisa: proclamar o Evangelho. Os destinatários são todos os povos do mundo todo.
Jesus confere aos discípulos o poder de curar doentes e expulsar demônios, isto é, libertar as pessoas de tudo o que as oprime e devolver-lhes a dignidade de filhos e filhas de Deus. Muitos sinais prodigiosos haveriam de acompanhar e confirmar a obra dos seguidores de Jesus.
A Igreja primitiva testemunhou a verdade dessa promessa: “O Senhor confirmava o que eles diziam sobre a graça de Deus, permitindo que através deles se realizassem sinais e prodígios” (At 14,3). Faz parte dessa corrente de pregadores o apóstolo Paulo, através do qual Deus realizava milagres extraordinários (cf. At 19,11).
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