I. Introdução
Hoje vemos Jesus no templo – a “casa” de seu Pai-Deus. Ele estava lá quando completou seus 40 dias, para o rito da apresentação. Agora ele retorna quando menino, sabendo o que está fazendo. Na verdade, ele ficou lá por três dias, conversando com os professores de Israel, surpreso com sua sabedoria.
II. Comentário
Hoje, é importante o que Lucas diz sobre como Jesus crescia não só em idade mas também em sabedoria. Com a resposta do menino aos doze anos ficou claro, por um lado, que Ele conhece o Pai —Deus— desde dentro: como Filho, Ele vive num “tu a tu” com o Pai. Está na Sua presença. Vê-O. João diz que Ele é o unigénito, “que está no seio do Pai”, e por isso pode revelá-Lo.
Mas, por outro lado, também é certo que a sua sabedoria cresce. Enquanto homem, não vive numa omnisciência abstrata, antes está ligado a uma história concreta, num lugar e num tempo, nas diferentes fases da vida humana. Assim se demonstra aqui de modo muito claro que Ele pensou e aprendeu de modo humano.
Embora permanecendo o mistério, nesta narração manifesta-se concretamente que Jesus Cristo é verdadeiro homem e verdadeiro Deus, tal como a fé da Igreja formula.
III. Atualização
• «Como gostaríamos que o amor ao silêncio se renovasse e se reforçasse em nós, este
hábito admirável e indispensável do espírito. —Silêncio de Nazaré, ensina-nos o recolhimento e a interioridade» (São Paulo VI)
• «O Senhor entrou humildemente na terra. Ele cresceu como uma criança normal, ele passou pelo teste de trabalho, mesmo também pela prova da cruz. No final, ele ressuscitou. O Senhor nos ensina que na vida nem tudo é mágico, o triunfalismo não é cristão» (Francisco)
• «Jesus compartilhou, durante a maior parte da sua vida, a condição da grande maioria dos homens: uma vida cotidiana sem importância aparente, uma vida de trabalho manual, uma vida Religioso judeu sujeito à lei de Deus, uma vida em comunidade. De todo esse período nos é dito que Jesus foi “submetido” a seus pais e que ‘ele progrediu em sabedoria, estatura e na graça diante de Deus e dos homens ‘ (Lc 2,51-52)» (Catecismo da Igreja Católica, n. 531)
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