No seu amor inabalável, o Senhor escolheu como apóstolos Simão e Judas e lhes deu uma glória eterna.
Simão, chamado Zelota, e Judas Tadeu foram discípulos de Jesus; ambos se encontram nas listas dos apóstolos. Judas, por vezes confundido com o traidor, tornou-se popular e é cultuado como o padroeiro das causas desesperadas. Deixemo-nos impulsionar pelo ardor missionário desses dois apóstolos.
Hoje celebramos a Simão o Cananeu e Judas Tadeu. Nas listas dos Doze sempre aparecem juntos. Simão recebe um epíteto diferente nas quatro listas: Mateus e Marcos o chamam “Cananeu”; Lucas o define “Zelote”. Na verdade, os dois qualificativos significam o mesmo: “ser ciumento, apaixonado”.
É muito possível que este Simão, se não pertencia propriamente ao movimento nacionalista dos zelotes, ao menos se destacava por um ciúme ardente pela identidade judia e, conseguintemente, por Deus, por seu povo e pela Lei divina. Se for assim, Simão está nos antípodas de Mateus que, pelo contrário, como publicano procedia de uma atividade considerada totalmente impura.
É um sinal evidente de que Jesus chama aos seus discípulos e colaboradores dos mais diversos estratos sociais e religiosos, sem exclusões.
O grupo dos Doze é a prefiguração da Igreja, na que devem achar espaço todos os carismas, povos e raças que atingem sua harmonia na comunhão com Jesus.
Oração
Ó Jesus, incansável pregador do Evangelho, escolheste como teus colaboradores os apóstolos São Simão e São Judas. A eles ensinaste, com palavras e exemplos, as linhas fundamentais do Reino de Deus. E eles perseveraram até o fim, selando com o martírio a doação da própria vida. Amém.
Pe. Edivânio josé.
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