quarta-feira, 1 de setembro de 2021

HOMÍLIA DA Quarta-feira da 22ª semana do Tempo Comum

 

I. INTRODUÇÃO

Com o sacramento da “Unção de enfermos” a Igreja reza pelos enfermos e ajuda-os a unirem-se ao Senhor sofredor. O que cura o homem não é esquivar-se ao sofrimento, mas sim a capacidade de aceitar a tribulação e encontrar nela um sentido mediante a união com Cristo, que sofreu com amor infinito. Realmente, em cada pena humana entrou “Um” que comparte o padecimento e, desde aí, difunde-se em cada sofrimento o consolo de “tocar” o amor de Deus.

II. COMENTÁRIO

Hoje, comovido perante tanto sofrimento, Cristo deixa-se tocar pelos doentes e assume as suas dores. Deus como Deus— não pode padecer, mas como o homem tem um valor tão grande para Ele, fez-se Homem para “compadecer”. Assim, redimindo o homem mediante a dor, Jesus redimiu a própria dor (imprimiu-lhe um novo sentido): agora o homem pode unir os seus sofrimentos à dor salvadora de Cristo-Redentor.

Hoje, contemplamos Jesus Cristo a curar todos os enfermos que se dirigiam a Ele, ou que lhe apresentavam. As duas coisas! Vamos a Ele e levemos a Ele.

Hoje, nos encontramos ante um claro contraste: as pessoas que procuram Jesus e Ele que cura toda “doença” (começando pela sogra de Simão Pedro); à vez, de muitas pessoas saíam demônios, gritando (Lc 4,41). Quer dizer: bem e paz, por um lado; mal e desespero, pelo outro.

III. ATUALIZAÇÃO
• Não é a primeira ocasião que aparece o demônio “saindo”, isto é, fugindo da presença de Deus entre gritos e exclamações. Lembremos também o endemoninhado de Gerasa (cf. Lc 8,26-39). 
• Surpreende que o próprio demônio “reconheça” a Jesus e que, como no caso daquele de Gerasa, é ele mesmo quem sai ao encontro de Jesus (isso sim, muito raivoso e incomodado porque a presença de Deus incomodava a sua vergonhosa tranquilidade).

Oração

Ó Jesus, Santo de Deus, despertas a admiração dos galileus porque, com autoridade, dás ordens aos espíritos maus, e eles te obedecem. As pessoas ficam libertadas, e o Reino de Deus se propaga. Queremos nos unir ao povo que te louva ao reconhecer teu poder divino e tua obra libertadora. Amém




 

Pe. Edivânio José.

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