segunda-feira, 30 de agosto de 2021

HOMÍLIA DA Segunda-feira da 22ª semana do Tempo Comum.

 

I. INTRODUÇÃO

Hoje, temos uma cena curiosa. Jesus está a pregar na sinagoga da sua terra. Todos O escutam com curiosidade. Jesus Cristo lê uma profecia de Isaías e diz que se cumpre n’Ele. Ficam admirados! Mas nem todos. Alguns metem-se com Ele dizendo que não vem de Deus. Há discussão e, por fim, querem atirá-Lo por um precipício.

II. COMENTÁRIO

Hoje, as palavras profeticamente anunciadas e concretamente cumpridas em Jesus Cristo segundo seu próprio testemunho falam-nos da necessidade da graça (ajuda) de Deus para o bem do homem. A Doutrina Social da Igreja cunhou o conceito de "bem comum", destacando-o como exigência moral para o desenvolvimento da humanidade.

Não há desenvolvimento pleno sem o bem espiritual e moral das pessoas, consideradas na sua totalidade de alma e corpo. Também, em uma sociedade em vias de globalização, o bem comum e o esforço por ele, devem abranger necessariamente a toda a família humana, quer dizer, à comunidade dos povos e nações, dando assim forma de unidade e de paz à “cidade do homem”, e fazendo-a em determinada medida uma antecipação que prefigura à cidade de Deus sem barreiras.

III. ATUALIZAÇÃO
• Todas as palavras do Evangelho possuem uma atualidade eterna. São eternas porque foram pronunciadas pelo Eterno e, são atuais porque Deus faz com que se cumpram em todos os tempos. 
• Quando escutamos a Palavra de Deus, temos que recebê-la não como um discurso humano, mas sim como uma Palavra que tem, sobre nós, poder de transformação. Deus não fala aos nossos ouvidos, mas ao nosso coração. Tudo o que diz está profundamente cheio de sentido e de amor.
• A Palavra de Deus é uma fonte inextinguível de vida: É mais o que perdemos do que o que captamos, tal como ocorre com os sedentos que bebem de uma fonte (Santo Efrém). Suas palavras saem do coração de Deus. E, desse coração, do seio da Trindade, veio Jesus a Palavra do Pai aos homens.

 



Pe. Edivânio Jos

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