sábado, 14 de agosto de 2021

Homília da Sábado 19º do Tempo Comum.


I. Introdução

Hoje, Jesus mostra a sua predileção especial pelas crianças. Elas são “pobres” de idade, de experiência, de conhecimento… Portanto, é preciso atendê-las com especial amor. 

Na realidade, todos devemos fazer-nos como crianças na presença de Deus. Quando nós fazemos um pouco “mais velhos” já ninguém pode dizer-nos nada, porque não ouvimos ninguém.

II. Comentário 

Hoje, Cristo nos tira um sorriso quando lhe vemos contravir os discípulos por afastar as crianças. Mas, também hoje, Deus tem-nos que dizer: «Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim». Em lugar nenhum da “Bíblia” encontraremos a menor concessão para a “anti-natalidade”. Não existem amores redobrados; o amor é expansivo porque a fecundidade é o caminho natural para transmitir a alegria do “amar e se saber amado”.

Na sexualidade a pessoa é conduzida ao Criador o mais perto possível, na sua suprema responsabilidade. Cada indivíduo é uma criatura de Deus, e ao mesmo tempo um filho de seus pais: há uma interrelação entre a criação divina e a fertilidade humana. A sexualidade é algo poderoso, e isso se vê em que coloca em jogo a responsabilidade por um novo ser humano que nos pertence e que não nos pertence, que provém de nós e, por sua vez, não vem de nós.

III. Atualização
• Mas não! Quando forem crescidos! É absurda esta maneira de proceder. E, se não, perguntemo-nos: Que comerá esta criança? O que a sua mãe lhe der, sem esperar que a criança especifique o que prefere. 
• Que língua falará esta criança? A que lhe falarem os seus pais (ou seja, a criança nunca poderá escolher nenhuma língua). Para que escola irá esta criança? Para a que os seus pais o levarem, sem esperarem que o menino defina os estudos que prefere.
• O que comeu Jesus? Aquilo que lhe deu sua Mãe, Maria. Que língua falou Jesus? A dos seus pais. Que religião aprendeu e praticou o Menino Jesus? A dos seus pais, a religião judia. 

Oração

Senhor e Mestre, quanto ao divórcio, esclareces que Deus criou homem e mulher para se unirem e serem “uma só carne”. E arrematas: “O que Deus uniu o homem não separe”. E admites que há pessoas que não se casam com vista a dedicar-se mais livre e intensamente ao Reino de Deus. Amém.




Pe. Edivânio José.

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