quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Homília da Quinta-feira da 21ª Semana do Tempo Comum


I. INTRODUÇÃO

Hoje o Senhor nos fala de algo em que temos a tendência de não pensar. Com frequência a gente se pergunta: O que eu quero? E, no entanto, é mais fundamental perguntar: para que vivo? Qual é meu destino? Não durmamos! Não digamos, meu senhor, demora, porque para todos o senhor acaba chegando.

II. COMENTÁRIO

Hoje começa o “Discurso Escatológico” de Jesus Cristo e se apresenta o “ser ou não ser” da nossa vida: o homem não só deveria perguntar-se o que quer, senão para que é bom e o que pode contribuir. Então compreenderia que a realização não reside na comodidade, no deixar-se levar, mas em aceitar os desafios. Desconhecer esta realidade leva ao “choro e ranger de dentes”. Daí o aviso: Vigiai!

Não se pode chegar a serem homens sem o domínio de si, sem a renúncia, sem o esforço para sofrer com paciência a tensão do que se deveria ser. Precisamente, o “choro e ranger de dentes” representam o perigo do fracasso do ser humano. Num mundo afastado de Deus e, portanto, do amor, sente-se frio, até ao ponto de provocar o ranger de dentes.

Senhor, teus caminhos —de amor— não são cômodos. Mas não fui criado para a comodidade, mas para coisas grandes, para o bem, para os demais, para ti.

III. ATUALIZAÇÃO
• Como passam os anos! Os meses se reduzem a semanas, as semanas a dias, os dias a horas, e as horas a segundos... (São Francisco de Sales). Cada dia, cada hora, em cada instante, o Senhor está próximo da nossa vida. 
• Através de inspirações internas, através das pessoas que nos rodeiam, dos fatos que se vão sucedendo, o Senhor chama à nossa porta e, como diz o Apocalipse: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo (Ap 3,20).
• Hoje, se comungamos isto voltará a acontecer. Hoje, se escutamos pacientemente os problemas que outro nos confia ou, damos generosamente nosso dinheiro para ajudar numa necessidade, isto voltará a acontecer.
• Hoje, se em nossa oração pessoal recebemos —repentinamente — uma inspiração inesperada, isto tornará a acontecer.



 

Pe. Edivânio José.

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