Hoje o Senhor nos fala de algo em que temos a tendência de não pensar. Com frequência a gente se pergunta: O que eu quero? E, no entanto, é mais fundamental perguntar: para que vivo? Qual é meu destino? Não durmamos! Não digamos, “meu senhor, demora”, porque para todos o senhor acaba chegando.
Hoje começa o “Discurso Escatológico” de Jesus Cristo e se apresenta o “ser ou não ser” da nossa vida: o homem não só deveria perguntar-se o que quer, senão para que é bom e o que pode contribuir. Então compreenderia que a realização não reside na comodidade, no deixar-se levar, mas em aceitar os desafios. Desconhecer esta realidade leva ao “choro e ranger de dentes”. Daí o aviso: Vigiai!
Não se pode chegar a serem homens sem o domínio de si, sem a renúncia, sem o esforço para sofrer com paciência a tensão do que se deveria ser. Precisamente, o “choro e ranger de dentes” representam o perigo do fracasso do ser humano. Num mundo afastado de Deus e, portanto, do amor, sente-se frio, até ao ponto de provocar o ranger de dentes.
Senhor, teus caminhos —de amor— não são cômodos. Mas não fui criado para a comodidade, mas para coisas grandes, para o bem, para os demais, para ti.
Pe. Edivânio José.
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