sexta-feira, 23 de julho de 2021

Homília da Sexta-feira da 16ª semana do Tempo Comum

 I. Introdução

A fé sem caridade não dá fruto, e a caridade sem fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. A fé e o amor precisam-se mutuamente de jeito que uma permite à outra seguir o seu caminho. 

Com palavras fortes que sempre concerne aos cristãos, o apóstolo São Tiago diz Se não se traduz em ações [a fé] por si só está mortaMostra-me a tua fé sem as ações, que eu te mostrarei a minha fé a partir de minhas ações (Tg 2,17-18).

 

II. Comentário

Hoje, a “Parábola do semeador” é uma advertência que não devemos esquecer, e um constante convite a responder com frutos ao amor com que Ele cuida de nós. A fé permite-nos reconhecer a Cristo no próximo, e Seu próprio Amor nos impulsa a transformar a Palavra recebida em vida entregada.

Hoje, contemplamos a Deus como um lavrador bom e magnânimo, que semeia com as mãos cheias. Não poupou nada para a redenção do homem, mas gastou tudo em seu próprio Filho, Jesus Cristo, que como grão enterrado (morte e sepultamento) converteu-se em nossa vida e ressurreição graças à sua santa Ressurreição.

Hoje Jesus explica a “Parábola do semeador”. Caminho, pedregal, obstáculos, terra boa semcomentários. Você mesmo! Onde você se localiza?

 

III. Atualização
• O cultivo de Deus que nasce e cresce assim na terra é um fato visível em seus efeitos; podemos vê-los nos milagres autênticos e nos exemplos clamorosos de santidade de vida. Há muita gente que depois de haver escutado todas as palavras e o ruído deste mundo, tem fome e sede de ouvir a autêntica Palavra de Deus, ali onde ela se encontra viva e encarnada. 
• Há milhões de pessoas que vivem a sua pertença a Jesus Cristo e à Igreja com o mesmo entusiasmo inicial do Evangelho, pois a palavra divina encontra a terra onde germinar e dar fruto (São Agostinho); o que temos que fazer é levantar a nossa moral e olhar o futuro com olhos de fé.



 

Pe. Edivânio José.

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