sexta-feira, 30 de julho de 2021

Homília da Sexta do 17o Do Tempo Comum I. Introdução


Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36).

No devido tempo, devem-se convocar “santas assembleias” em honra do Senhor. Somos convidados a fazer de nossas celebrações ricas ocasiões para crescer na fé, louvando a Deus e reforçando os vínculos fraternos.

II. Comentário

Jesus volta à sua terra. O episódio nos possibilita saber que Jesus pertencia a uma família simples, bem conhecida, do mesmo nível social que a maioria dos moradores do lugarejo. Conheciam Maria, a Mãe de Jesus, e sabiam o nome de cada parente dele. Entretanto, esses dados e a proximidade deles em relação a Jesus não lhe facilitaram o trabalho missionário.

Por um lado, admiravam sua brilhante sabedoria e os milagres que realizava. Por outro, aos nazarenos faltou fé para chegarem a Deus por meio do humano. O pessoal se colocou numa posição tão inflexível, que Jesus ficou sem condições de operar milagres entre eles. O ditado popular afirma que “santo de casa não faz milagres”. Por baixo da obstinada reação dos conterrâneos de Jesus, havia sem dúvida uma pitada de inveja, ou muita!

As interrogações levantadas pelo povo de Nazaré, a respeito de Jesus, já tinham, de antemão, uma resposta. Tendo Jesus saído do meio deles, era impossível que tivesse poderes divinos, como sua sabedoria e seus milagres deixavam transparecer. Não dava para combinar o fato de Jesus ser um nazareno e, ao mesmo tempo, ter sido autorizado a realizar as obras de Deus.

III. Atualização

• Nós que não podemos fazer milagres nem temos a santidade de Cristo— não provocaremos inveja (ainda se por acaso possa acontecer, se realmente nos esforçarmos por viver como cristãos).

• Seja como for, nos encontraremos, como Jesus, com aqueles a quem amamos ou apreciamos, são os que menos nos escutam.

• Neste sentido, devemos recordar, também, que as pessoas veem mais os defeitos do que as virtudes, e aqueles que estiveram ao nosso lado durante anos podem dizer interiormente —Tu que fazias (ou fazes) isto ou aquilo, o que vais me ensinar?




Pe. Edivânio José.

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