segunda-feira, 17 de maio de 2021

Homília da Terça-feira da 7a semana da Páscoa.

Hoje podemos nos assomar ao coração de Cristo e, assombrados, contemplamos a imensidade do panorama que descobrimos por causa deste colóquio com seu Pai. Um panorama infinito e eterno, pois sua intima unidade remonta-se até... Até "muito antes" da criação do mundo. E é que o mesmo Cristo é o Filho eterno do Pai.

Jesus conclui seu discurso de despedida com a bonita “oração sacerdotal”. Mesmo sendo uma oração, o capítulo dezessete não deixa de ser também uma catequese para a comunidade.

Como nos ensinou ao longo de sua vida, Jesus dirige-se a Deus chamando-o com o nome carinhoso de Pai. Inicia a oração pedindo ao Pai para glorificar o Filho e para que este, por sua vez, glorifique o Pai.

Há uma glorificação mútua entre o Pai e o Filho. Nessa oração, o Mestre como que presta conta a Deus pela missão que dele recebeu: proporcionar a “vida eterna” a todos aqueles que o Pai lhe confiou.

A “vida eterna” consiste em conhecer o Pai e o Filho, assumindo os compromissos que ambos nos propõem. A missão de Jesus foi a de formar um grupo que defenda a vida em meio a uma sociedade que proporciona morte, violência, mentira e discriminação.

Pelo Espírito, Deus trabalha no interior de cada ser humano e habita no mais profundo da pessoa e não deixa de estimular a todos a viver dos valores do Evangelho. A Boa Nova é expressão da felicidade libertadora que Ele quer dar-nos.

 


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